A Primeira República (1889–1930) é considerada um divisor de águas da história cultural brasileira graças ao modernismo. No entanto, muito do que foi escrito sobre o período deriva diretamente das concepções nacionalistas dos modernistas, que estabeleceram o paradigma da identidade nacional que ainda hoje é válido, o que leva à desconsideração dos trabalhos da geração que lhes é anterior. O objetivo deste artigo é problematizar emergência de um campo artístico autônomo no Brasil a partir de uma análise das tomadas de posição dos atores da época frente ao par “nacionalismo” e “cosmopolitismo”. O argumento central é que esse período marca o começo da ascensão de um regime artístico moderno no Brasil, que tem como base a ideia de autonomização de campo profissional, que se realiza em um espaço artístico e literário nacional secundário dentro do espaço mundial. Assim, para se autonomizar e proclamar sua liberdade estética, as artes no Brasil devem se libertar não somente da dominação política, mas também da dominação internacional.

Puerto Rico’s seven hundred miles of coastline are the most dynamic, biodiverse, heavily populated, and hotly contested part of the archipelago. Hurricanes beat the island from the ocean side while luxury tourist developments encroach from the land. These forces converge in the zona marítimo terrestre (ZMT), which includes littoral areas and navigable portions of waterways in which, according to Puerto Rican law, tides and the biggest waves from storms can be felt. This clunky legal term, notable for its shifting and affective dimension, has become part of everyday conversations and creative practices in contemporary Puerto Rico, but no academic study has considered its cultural significance. This article brings together insights from the fields of environmental justice and environmental humanities to propose that works of art and literature in the ZMT are autogestiones acuáticas, or independently imagined and managed shoreline activities that contest coastal displacement and articulate a decolonial sense of place within nonsovereign dynamics.

Desde formas y latitudes distintas, existen llamamientos a la globalización de la educación superior. Pero, ¿qué es lo que realmente se pide? Este artículo examina los programas de enseñanza de teoría y crítica literaria de Argentina, un país históricamente atravesado por el pensamiento europeo, con una sólida producción académica. Encontramos que los programas priorizan la producción nacional y una selección de obras internacionales, con inclinación hacia el pensamiento francés. Estos resultados se explican por la ecología institucional y la distribución intelectual del trabajo entre las instituciones más antiguas y prestigiosas que se centran en el ámbito nacional y las más recientes, con mayor inclinación internacional. También se explican por el peso de la traducción, que permite mayor acceso a materiales. Además, encontramos bibliografía realizada por fuera de América Latina, Europa y Estados Unidos, de académicos globalizados que dejaron sus países de origen para estudiar en Europa y Estados Unidos.