O artigo discute a apropriação das práticas da “escola nova” no interior do Estado de São Paulo entre 1935 e 1938. Inicialmente, circunscreve algumas características do movimento internacional de renovação da educação. Depois, identifica as referências dos inspetores de ensino às práticas da escola nova no magistério paulista e analisa esses registros na relação que mantém com as iniciativas de reforma do ensino público do Estado de São Paulo. Por fim, a reflexão se detém na reduzida repercussão que a política de inovação educacional alcançou no Estado de São Paulo para mostrar que as conexões tentadas por grupos ligados ao movimento pela escola nova tiveram pouco alcance político.